sexta-feira, 21 de março de 2014

População começa a sentir na pele a paralisação do IML


População fecha ponte do João Alves até corpo ser removido
Ronaldo e o cachorro da vítima não saíram do lado do corpo 
O desespero tomou conta de moradores do conjunto João Alves Filho em Nossa Senhora do Socorro no início da tarde desta sexta-feira, 21. Ao perceberem a angústia do irmão de um rapaz que foi assassinado por volta das 9h e o corpo continuava no local, colocaram galhos de árvores e pneus, bloqueando o acesso à ponte.
“Isso não se faz moça. Hoje foi meu irmão que morreu, mas amanhã pode ser qualquer um. Ele estava passando aqui pela avenida quando atiraram nele. O crime aconteceu às 9h e agora já são quase duas da tarde e o corpo aqui esticado. Pode crer que se eu tivesse um carro, uma pampa, eu botava ele em cima e levava. O povo se revoltou por isso”, relata Ronaldo dos Santos.
De acordo com Ronaldo, o irmão Aldemir dos Santos Caetano tem 38 anos e morava na Invasão dos Canos, no conjunto João Alves Filho. “Ele não era casado, mas tem cinco filhos. O que mais revolta a gente é ver as horas passarem, os policias militares e os bombeiros chegarem e ninguém fazer nada para levar o corpo, porque o IML está em greve”, lamenta.
Algumas pessoas que passavam pela avenida de acesso ao conjunto, contaram que a vítima estava passeando com o cachorro, quando foi alvejada por disparos de armas de fogo, morrendo imediatamente.
Ponte foi fec hada no início da tarde
Várias pessoas estiveram no local
Policiais conversam com o irmão da vítima
Bombeiros foram acionados

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