Vigilantes querem o pagamento em dia do seus salários
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Trabalhadores terceirizados da empresa Rima, que presta serviço de segurança a Universidade Federal de Sergipe (UFS), cruzaram os braços e promoveram um manifesto na manhã desta terça-feira, 18. Com pneus queimados, posicionados na frente da instituição de ensino do Campus São Cristóvão, eles reivindicaram o pagamento em dia do salário dos vigilantes, bem como melhores condições trabalhistas.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativo da UFS (Sintufs), Lucas Gama, esta não é primeira vez que a empresa pernambucana atrasa o pagamento de seus funcionários. “O ato hoje é para denunciar a total falta de compromisso da empresa terceirizada para com os trabalhadores terceirizados. A empresa sempre atrasa o salário dos vigilantes. Desta vez, foram 12 dias. Já houve situações que ela chegou a atrasar em 28 dias o salário dos trabalhadores”, relata.
Trabalhando como vigilante há um ano e três meses, José Rinaldo diz que o atraso no pagamento é algo rotineiro. “Sempre recebemos o salário atrasado, e quando vêm eles ainda fazem descontos que não sabemos o que de fato é. O atraso no salário já se estende há 1 ano. Estamos cansados”, desabafa.
O também vigilante Felipe Alves denuncia que a empresa tem se negado a fornecer o material novo utilizado no trabalho. “É salário atrasado todo mês. Meu coturno está rasgado, comuniquei a empresa e eles informaram que não tinham um novo para me dar, que se eu quisesse pegasse um usado. É um descaso. A gente é cobrado constantemente e eles não cumprem com os seus deveres”, conta.
A firma que emprega 200 funcionários em Sergipe também é alvo de outras reclamações dos trabalhadores. Segundo Lucas Gama, os trabalhadores reivindicam ainda por melhores condições trabalhistas.
“São trabalhadores que estão sem o porte de arma, sem colete a prova de bala, que estão arriscando a suas vidas no trabalho. Em muitos casos há o desvio de função e até assédio moral”.
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