quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Professores fazem ato em frente ao Palácio do Governo


Categoria aguarda audiência com governador que acontece às 16h

Os professores da rede estadual de ensino paralisaram as aulas nesta quinta-feira, 07, e estão concentrados em frente ao Palácio dos Despachos, onde aguardam pela audiência com o governador em exercício Jackson Barreto. O encontro será com Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintese). O objetivo da paralisação é fazer com que o Governo do Estado pague o retroativo do reajuste do piso de 2013 (de janeiro a agosto) ainda este ano e negocie também o pagamento do passivo trabalhista de 2012. Além disso, a direção do SINTESE pretende tratar do papel da Comissão Técnica Paritária formada por representantes do SINTESE e do Poder Executivo.
O encontro entre o governador em exercício Jackson Barreto e representantes do Sintese acontece às 16h desta quinta, 07. A categoria espera que o encontro aponte saídas para que os pagamentos em atrasos sejam pagos.
A vice-presidente do Sintese, Ivonete Cruz, conta que a expectativa do encontro com Jackson Barreto é de que a situação seja resolvida. “Espero que tenhamos uma audiência que aponte saídas para o pagamento do registro e o retroativo. O reajuste de 2012 (22,22%) completa 2 anos  e o reajuste de 2013, de 7,97% irá completar um ano. As aulas estão paralisadas e hoje ficaremos aqui de vigília”, garantiu a sindicalista.
Ivonete Cruz  “Espero que tenhamos uma audiência que aponte saídas"
Após a reunião de hoje, o Sintese fará uma nova convocação com a categoria, para que sejam avaliadas as possíveis propostas apresentadas pelo governo.
Eleição para diretor
Outro assunto que será tratado pela direção do SINTESE na audiência com o governador é o processo de eleição para diretor escolar. Os professores aprovaram por unanimidade durante a última assembleia a não participação na assembleia geral para escolha dos membros da comissão escolar e a não participação do processo de eleitoral para eleição do diretor escolar.
A categoria entende que este processo eleitoral, implantado pela SEED, nada tem de democrático, já que não respeita a legislação brasileira no tocante a implantação da Gestão Democrática nas escolas. Além disso, o processo continua a legitimar as indicações políticas, uma vez que o diretor eleito indica três nomes para secretário e três para coordenador e cabe ao Secretário de Estado da Educação escolher um nome para cada função.

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