‘SE tem que deixar de ser uma gambiarra’, diz Morais |
Manhã de tumulto no Instituto Médico Legal (IML), em Aracaju. Policiais
Civis do Estado de Sergipe e servidores da Corregedoria Geral de
Perícias (COGERP), órgão que gerencia serviços no Instituto Médico Legal
(IML), Instituto de Identificação e Instituto de Pesquisas e Análises
Forenses, paralisaram as atividades por tempo indeterminado. Com a
greve, nas primeiras horas do dia, corpos ficaram sem remoção. Com a
interrupção dos serviços, o Governo do Estado autorizou o Corpo de
Bombeiros para realizar a retirada de corpos.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe
(Sinpol), Antônio Moraes, repudiou a decisão do Governo e classificou o
Estado como de gambiarra. “Colocaram o Corpo de Bombeiros para recolher
corpo? É uma falta de vergonha. A medida fere a nossa moral trabalhista.
Nós respeitamos o major Lima Alves, mas repudiamos sua função no
'instituto da gambiarra legal'. Sergipe tem que deixar de ser um Estado
de gambiarra. Estamos deflagrando a greve hoje, dando tempo para o
Governo se organizar direitinho sobre a legalidade da greve”, disse.
Com a greve, serviço do IML passou a ser realizado pelos Bombeiros |
Reivindicação
Os servidores da COGERP reivindicam a regularização da compensação
financeira dos que trabalham em desvio de função. Já os policiais civis
exigem que o Estado ofereça subsídio em valores que compensem perdas do
direito com a mudança de modalidade remuneratorial.
IML
O diretor operacional do IML, Edilson Lima Alves, alegou que a medida
do Governo em disponibilizar equipes do Corpo de Bombeiros a disposição
do IML é em caráter emergencial. “Nós não deixaremos a população de
Sergipe sem assistência. Sabemos que eles estão no direito de manifestar
e para evitar mais transtornos, o Governo do Estado autorizou um meio
legal colocando o Corpo de Bombeiros para a retirada de corpos em todo o
Estado. A medida é válida por hoje, é em caráter de emergência. Vale
ressaltar que no serviço feito pelos Bombeiros, será preservado o local
de crime”, ressalta.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe, Antônio Morais
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