Conselho Tutelar encaminhará bebê para a Casa da Criança
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Criança é amparada por conselheiro tutelar |
A desavença entre ex-companheiros pela falta de pagamento de pensão alimentícia culminou com a denúncia que envolve abandono de incapaz. A mãe, uma adolescente de 17 anos, acabou colocando a filha, um bebê de apenas seis meses de idade, às margens da rodovia João Bebe Água, na tentativa de obrigar o pai, o pedreiro Antonio José Gomes, de 51 anos, a pagar a pensão alimentícia.
A Polícia Militar recebeu denúncia de que a criança estava às margens da rodovia, o que caracteriza abandono de incapaz, e acabou encaminhando os pais da criança e a avó para a Delegacia de Polícia de São Cristovão. “Recebemos uma denúncia de que a mãe tinha jogada a criança às margens da rodovia e quando chegamos ao local, a criança já estava amparada pela irmã, por parte de pai”, conta o sargento Cláudio Cardoso, do Batalhão de Choque da Polícia Militar que fez os primeiros atendimentos à ocorrência.
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Antonio admite que não paga pensão |
Na Delegacia de Polícia, a adolescente revelou que em nenhum momento abandonou a criança na beira da estrada e observou que decidiu procurar o pedreiro, na casa dele numa localidade conhecida como Baubá, em São Cristovão, para pedir comida para a filha. “Eu não abandonei minha filha. Botei ela no chão porque ele mandou”, declarou.
A adolescente revelou que decidiu procurar o pedreiro porque a criança estava com fome e não tinha leite em casa para preparar a mamadeira. “Na hora de falar as coisas erradas, todo mundo fala. Mas ninguém deu leite para eu dar comida a minha filha que estava com fome”, desabafou a adolescente.
A dona de casa Maria Telma Ferreira Gomes, avó da criança e mãe da adolescente, revelou que a filha e o pedreiro Antonio José Gomes, 51, tiveram uma convivência que durou três anos. No início do relacionamento, a adolescente estava com 14 anos e o pedreiro com 48 anos. Desta relação, a adolescente teve dois filhos: um garoto, que está com dois anos de idade, e mais recentemente, a menina pivô desta história, que virou caso de polícia. “Eles se separaram porque ele arranjou outra mulher e vive judiando minha filha”, conta a avó do bebê.
Briga pela guarda
A adolescente revelou que decidiu procurar o pedreiro porque a criança estava com fome e não tinha leite em casa para preparar a mamadeira. “Na hora de falar as coisas erradas, todo mundo fala. Mas ninguém deu leite para eu dar comida a minha filha que estava com fome”, desabafou a adolescente.
A dona de casa Maria Telma Ferreira Gomes, avó da criança e mãe da adolescente, revelou que a filha e o pedreiro Antonio José Gomes, 51, tiveram uma convivência que durou três anos. No início do relacionamento, a adolescente estava com 14 anos e o pedreiro com 48 anos. Desta relação, a adolescente teve dois filhos: um garoto, que está com dois anos de idade, e mais recentemente, a menina pivô desta história, que virou caso de polícia. “Eles se separaram porque ele arranjou outra mulher e vive judiando minha filha”, conta a avó do bebê.
Briga pela guarda
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Maria do Carmo quer guarda da neta |
O pedreiro Antonio José Gomes, 51, admite que nunca pagou a pensão alimentícia referente ao segundo filho, justamente o bebê de apenas seis meses de idade. “Eu dava a ela R$ 150 que era para o outro filho nosso [de dois anos de idade], mas quando ela [a menina que hoje está com seis meses de idade] nasceu eu fui dar R$ 200 e ela não quis”, relata. “Ela queria R$ 400 e plano de saúde e eu não tenho condição de dar. O caso tá na justiça e eu não vou dar nada a ela, sem ela assinar nenhum documento”, defende-se o pedreiro, que também é apontado por abandonado de incapaz.
O Conselho Tutelar já adotou as primeiras providências, retirando o bebê da delegacia de polícia e encaminhando-a para a sede da entidade, na própria cidade de São Cristovão. “Vamos levar a criança para o Conselho Tutelar para adotar as providências cabíveis e depois vamos encaminhá-la para a Casa da Criança”, revelou o conselheiro Douglas Santana.
O Conselho Tutelar já adotou as primeiras providências, retirando o bebê da delegacia de polícia e encaminhando-a para a sede da entidade, na própria cidade de São Cristovão. “Vamos levar a criança para o Conselho Tutelar para adotar as providências cabíveis e depois vamos encaminhá-la para a Casa da Criança”, revelou o conselheiro Douglas Santana.
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Adolescente chora quando vê filha partir com conselheiros tutelares |
A avó e o pai do bebê querem disputar a guarda da criança. “Eu é que crio este [o garoto de dois anos] e também a menina e não vou dar a ninguém”, desabafou dona Maria do Carmo, em conversa com o Portal Infonet. Por outro lado, o pedreiro também revelou que não abrirá mão da guarda da criança. “Quero a guarda da menina com todos os documentos, como manda a lei”, disse o pedreiro.
A avó e os pais do bebê permanecem na Delegacia de Polícia, onde deverão ser ouvidos pelo delegado Luís Carlos Xavier, que dará prosseguimento às investigações da denúncia por abandono de incapaz.
A avó e os pais do bebê permanecem na Delegacia de Polícia, onde deverão ser ouvidos pelo delegado Luís Carlos Xavier, que dará prosseguimento às investigações da denúncia por abandono de incapaz.
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