quarta-feira, 24 de julho de 2013

O VEREADOR JOEL FONTES PARTICIPOU DO V ENCONTRO ESTADUAL DA UNCME-SE


Foto: V ENCONTRO ESTADUAL DA UNCME – SE

Na manhã desta quarta-feira, 10, foi realizada no Centro Cultural Gilson Prado Barreto, na Sede de Nossa Senhora do Socorro, a 2ª etapa do V Encontro Estadual dos Conselhos Municipais de Educação. O evento reuniu professores, diretores, alunos, pais de alunos, gestores municipais e representantes da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação de outros estados.

Gostaria de parabenizar a Secretaria da Educação por promover esse evento que é muito importante para um município que trabalha e almeja uma educação de qualidade. Não existe outro caminho para o progresso a não ser através da educação e o que desejamos para o nosso município é que sejam implementadas mudanças radicais na área da educação, do ensino fundamental ao médio. 

Substanciais investimentos no ensino fundamental fizeram com que a Coréia do Sul e Japão pensassem grande, uma vez que a classe dirigente acreditava que a educação necessitava de mudança estrutural. A Coréia do Sul tocou em pontos específicos: melhorou o salário dos docentes, incrementou parcerias com o setor privado de forma a captar recursos para a educação e promoção de inovação tecnológica e, por fim, envolveu o núcleo familiar na parceria, no que diz respeito ao processo de ensino e aprendizagem. Apostaram na ideia de que juntos (governo, famílias, empresas, alunos e professores) todos ficam mais fortes.

Quanto ao Brasil, os que aqui puseram os pés pela primeira vez para colonizar estas terras sempre desejaram que aqui fosse um lugar de simples exploração. Decorre disso que a educação veio a ser tratada com mero descaso. As primeiras letras não foram ensinadas ao povo simples, mas sim aos filhos dos senhores de engenho. Aos mais simples (índios e filhos dos colonos) o ensino ficava a cargo de convertê-los aos ditames da Igreja. Assim, a educação no Brasil nasceu com tinta elitizada e elitizada continua até hoje. Talvez seja por isso que Celso Furtado (1920-2004), disse acertadamente que "nunca nos desenvolvemos, apenas nos modernizamos", pois, segundo entendemos, desenvolvimento, pelas lentes da ciência econômica, implica afirmar uma situação em que haja melhoria de vida para aqueles que compõem os níveis mais simples da sociedade. Isso nos leva a dizer que este é um dos poucos países em que a classe rica parece ter antipatia ao fato de que os pobres e os cidadãos mais simples possam ter estudo.

Não por acaso, temos classes sociais diferentes: de um lado o "luxo", do outro, o "lixo". Talvez seja essa a razão de ainda termos (enquanto nação) mania dos tempos da sociedade escravagista, pois muitos são os que ainda consideram o trabalho manual coisa de gente pequena e sem mérito. Um país que se pretenda ser classificado como sério precisa fazer seus políticos voltarem aos bancos escolares, para fazer a primeira das mais básicas lições do alfabeto do desenvolvimento: erradicar o analfabetismo, qualificar o indivíduo e dar-lhes oportunidade de crescer na vida. E isso não se faz com os poucos anos de estudo que, em média, cada brasileiro passa sentado num banco escolar, mas sim em longo prazo, assim como foi nos países acima citado.

Acredito que Socorro está começando um novo ciclo, reconhecendo a valorização dos professores, cumprindo integralmente a Lei nº 11.378/2008 que institui o piso salarial nacional para os profissionais do magistério publico da educação básica.

O plano de reajuste teve início no mês de janeiro do corrente ano. À época, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou o reajuste de 7,97268% do piso salarial de professores do ensino básico da rede pública brasileira, que abrange educação infantil e nível médio. Com a ação, o piso salarial dos os professores passaria de R$ 1.451 para R$ 1.567, conforme determina o artigo 5º da Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008.O VEREADOR JOEL FONTES PARTICIPOU DO V ENCONTRO ESTADUAL DA UNCME – SE                                        
Na manhã desta quarta-feira, 10, foi realizada no Centro Cultural Gilson Prado Barreto, na Sede de Nossa Senhora do Socorro, a 2ª etapa do V Encontro Estadual dos Conselhos Municipais de Educação. O evento reuniu professores, diretores, alunos, pais de alunos, gestores municipais e representantes da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação de outros estados.

Como vereador do município Gostaria de parabenizar a Secretaria da Educação por promover esse evento que é muito importante para um município que trabalha e almeja uma educação de qualidade. Não existe outro caminho para o progresso a não ser através da educação e o que desejamos para o nosso município é que sejam implementadas mudanças radicais na área da educação, do ensino fundamental ao médio.

Substanciais investimentos no ensino fundamental fizeram com que a Coréia do Sul e Japão pensassem grande, uma vez que a classe dirigente acreditava que a educação necessitava de mudança estrutural. A Coréia do Sul tocou em pontos específicos: melhorou o salário dos docentes, incrementou parcerias com o setor privado de forma a captar recursos para a educação e promoção de inovação tecnológica e, por fim, envolveu o núcleo familiar na parceria, no que diz respeito ao processo de ensino e aprendizagem. Apostaram na ideia de que juntos (governo, famílias, empresas, alunos e professores) todos ficam mais fortes.

Quanto ao Brasil, os que aqui puseram os pés pela primeira vez para colonizar estas terras sempre desejaram que aqui fosse um lugar de simples exploração. Decorre disso que a educação veio a ser tratada com mero descaso. As primeiras letras não foram ensinadas ao povo simples, mas sim aos filhos dos senhores de engenho. Aos mais simples (índios e filhos dos colonos) o ensino ficava a cargo de convertê-los aos ditames da Igreja. Assim, a educação no Brasil nasceu com tinta elitizada e elitizada continua até hoje. Talvez seja por isso que Celso Furtado (1920-2004), disse acertadamente que "nunca nos desenvolvemos, apenas nos modernizamos", pois, segundo entendemos, desenvolvimento, pelas lentes da ciência econômica, implica afirmar uma situação em que haja melhoria de vida para aqueles que compõem os níveis mais simples da sociedade. Isso nos leva a dizer que este é um dos poucos países em que a classe rica parece ter antipatia ao fato de que os pobres e os cidadãos mais simples possam ter estudo.

Não por acaso, temos classes sociais diferentes: de um lado o "luxo", do outro, o "lixo". Talvez seja essa a razão de ainda termos (enquanto nação) mania dos tempos da sociedade escravagista, pois muitos são os que ainda consideram o trabalho manual coisa de gente pequena e sem mérito. Um país que se pretenda ser classificado como sério precisa fazer seus políticos voltarem aos bancos escolares, para fazer a primeira das mais básicas lições do alfabeto do desenvolvimento: erradicar o analfabetismo, qualificar o indivíduo e dar-lhes oportunidade de crescer na vida. E isso não se faz com os poucos anos de estudo que, em média, cada brasileiro passa sentado num banco escolar, mas sim em longo prazo, assim como foi nos países acima citado.

Acredito que Socorro está começando um novo ciclo, reconhecendo a valorização dos professores, cumprindo integralmente a Lei nº 11.378/2008 que institui o piso salarial nacional para os profissionais do magistério publico da educação básica.

O plano de reajuste teve início no mês de janeiro do corrente ano. À época, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou o reajuste de 7,97268% do piso salarial de professores do ensino básico da rede pública brasileira, que abrange educação infantil e nível médio. Com a ação, o piso salarial dos os professores passaria de R$ 1.451 para R$ 1.567, conforme determina o artigo 5º da Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008.






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