sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Secretário apresenta projeto do Hospital do Câncer

O secretário de Estado da Saúde, Antonio Carlos Guimarães, atendendo o convite da Sociedade Médica de Sergipe (Somese), fez uma apresentação do projeto arquitetônico do Hospital Oncológico de Sergipe (Hose) durante almoço com a classe médica nesta quinta-feira, 15, na sede da entidade. Acompanhado do secretário adjunto de Estado da Saúde, Jorge Viana, do diretor geral da Fundação Hospitalar de Saúde, Emanuel Messias, do superintendente do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), Francisco Claro, do diretor administrativo e financeiro da Fundação Parreiras Horta, Servulo Nunes, e pelo arquiteto responsável pela concepção da planta do Hose, Jarbas Dutra Garcia, Antonio Carlos falou sobre a implantação e operacionalização da unidade oncológica no estado. De acordo com o secretário de Estado da Saúde, a nova unidade, que acaba de receber parecer favorável do Ministério da Saúde para construção, na última terça-feira, 13, vai possibilitar um aumento significativo no atendimento aos pacientes com câncer em Sergipe. "Somente para construção, o Hospital vai demandar recursos na ordem de R$ 47 milhões de reais e outros R$ 13 milhões para aquisição de equipamentos. Quando estiver pronto, contaremos com 156 leitos, duas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), seis salas no centro cirúrgico, urgência e emergência específica para pacientes oncológicos, entre outros", disse Antônio Carlos Guimarães. Para realizar a obra, o secretário da saúde falou que caberá ao Estado de Sergipe uma contrapartida de R$ 10 milhões, além de ressaltar que o Hospital deverá ser construído em duas etapas, tendo como prazo de conclusão o final de 2013. "Para atender os pacientes que ocuparão os 156 leitos, será necessária uma média de 900 profissionais trabalhando no Hose, que terá projeto de dois equipamentos de radioterapia, tomógrafos e aparelhos de ressonância magnética", declarou o secretário. Projeto prima pela humanização De uma maneira didática, através da planta baixa do prédio e de maquetes eletrônicas dos ambientes do Hose, o arquiteto da SES mostrou aos médicos que participaram do encontro como ficarão os dois pavimentos da unidade depois de construída. "A unidade será construída em três lotes pertencentes ao Governo do Estado, os quais ficam atrás do Huse e terá de área construída de mais de 17 mil metros quadrados, com o custo aproximado de R$ 2.800,00 por metro quadrado", afirmou Jarbas Dutra Garcia. Além da funcionalidade do prédio, enquanto uma unidade de saúde voltada para casos oncológicos, Jarbas ressaltou que a arquitetura foi pensada para a humanizar o ambiente, tornando o local mais leve e arejado, permitindo que os pacientes percebam o paisagismo. "Nos cerca de 14 mil metros quadrados do térreo, pensamos em ambientes abertos com janelas e bastante visão para os jardins que envolvem as áreas. Esse padrão de construção compõe todas as novas unidades construídas pelo Governo do Estado e propõe que o paciente ‘esqueça' que está em uma unidade de saúde tratando de uma enfermidade", explicou o técnico da SES. Parceria O presidente da Sociedade Médica de Sergipe (Somese) e representante da entidade no Conselho Estadual de Saúde (CES), Petrônio Gomes, afirmou que a instituição contribuirá para implantação do Hose. "A vinda do secretário Antônio Carlos Guimarães nos mostrou a importância e a grandiosidade do hospital. A gente quer se somar a esse projeto abraçado pela Somese desde o primeiro momento. Nosso objetivo é sempre contribuir para prestação de melhores serviços à população e o Hospital Oncológio de Sergipe é um sonho de todo sergipano", declarou o presidente da Somese. Já o médico representante da Academia Sergipana de Medicina, Marcos Prado, afirmou que a instituição também contribuirá para concretização do projeto. "A Academia tem quarenta cadeiras, ocupadas por quarenta médicos, que têm a função de guardar a história da Medicina no estado, mas nós também estamos dispostos a ajudar na implantação do Hospital Oncológico de Sergipe", afirmou Prado. Por Jorge Marques, da SES

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