segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Médico sergipano é condenado a 12 anos de prisão por assassinato

Pai da vítima, que era amante do médico, esperou 9 anos pelo julgamento.
Condenação veio após 50 horas. Defesa tem cinco dias para recorrer.


Depois de 50 horas de julgamento, o médico ortopedista Sérgio Cavalcanti Menezes de Melo foi condenado a 12 anos de prisão, inicialmente em regime fechado, acusado de matar, segundo a justiça, a amante. Apesar da condenação, ele vai ficar em casa até que seja julgada a apelação.
O juiz Alício de Oliveira Rocha Júnior, da 2ª Vara Criminal de Nossa Senhora do Socorro (SE), na região metropolitana deAracaju, assegurou que o médico poderá recorrer em liberdade. Ele deverá, também, comparecer trimestralmente ao fórum do município para informar e justificar suas atividades, bem como não poderá se ausentar do local que reside durante 15 dias, sem autorização judicial.
Na tese do Ministério Público, Sergio Cavalcante empurrou a costureira Leonice Maria da Silva, para fora do carro enquanto dirigia o veículo. A defesa sustenta que foi suicídio.
O crime ocorreu em novembro de 2004, quando a vítima foi encontrada num terreno baldio. O inquérito policial apontou o envolvimento do médico no crime, que teve como motivação, uma suposta gravidez, mas a perícia constatou que a vítima não estava grávida.
O pai da vítima, Antônio José da Silva, disse que esperava mais do julgamento. “Esperava mais, afinal foram dois crimes que ele cometeu. Mas, é melhor do que nada”, afirmou.
A defesa tem cinco dias para recorrer. O médico ortopedista poderá continuar exercendo suas atividades enquanto a apelação não for julgada pelo juiz.
O advogado de defesa, Carlos Alberto Menezes, disse que entrará com um pedido de anulação do juri. "Houveram argumentos que podem ter influenciado o juri, bem como deixado os jurados em dúvida, por isso irei pedir a anulação", disse
.

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