terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Corpo de engraxate encontrado no rio Sergipe na capital


Polícia diz que vítima estaria sendo perseguida por assalto

O corpo do engraxate Pedro dos Santos, com idade entre 19 e 20 anos, segundo familiares, foi encontrado na manhã desta terça-feira, 4, a uma profundidade de cerca de 15 metros no rio Sergipe, na região central de Aracaju. O corpo foi localizado por uma equipe de mergulho do Corpo de Bombeiros que trabalhou cerca de duas horas consecutivas para encontrá-lo.

De acordo com o sargento Uchoa, um dos mergulhadores do Corpo de Bombeiros, a equipe foi acionada na tarde da segunda-feira, 3, para localizar o engraxate no rio Sergipe, que estaria sendo perseguido por policiais militares no centro da cidade.

Acusado por prática de assalto, o engraxate teria saído em disparada quando teria percebido a aproximação de policiais militares e teria se jogado no rio Sergipe, com a caixa que ele carregava os produtos de limpeza dos sapatos pendurada no pescoço.
Encontro do corpo desperta curiosidade de transeuntes no Centro da cidade
O acusado teria conseguido se livrar da caixa, mas não conseguiu retornar à superfície, segundo o sargento Uchoa. O engraxate foi reconhecido pelo irmão Leandro dos Santos, que contou uma versão diferente para justificar a perseguição policial. “Eu fiquei sabendo ontem que ele tinha se jogado, mas não acreditei e hoje vim aqui no Centro e aí me falaram que tinham encontrado um corpo e, pelas características que disseram, achei que era ele e aí vim aqui e vi: é meu irmão”, lembra Leandro. “Eu soube que ele estava usando droga, correu quando viu a polícia e se jogou no rio”, conta.

Dificuldade

As buscas foram iniciadas no final da tarde, mas suspensas em seguida devido à ausência de luminosidade, e foram retomadas na manhã desta terça, 4, por volta das 10h. “Foi um trabalho que durou cerca de duas horas”, considerou o sargento. Os mergulhares encontraram dificuldades devido à pouca luminosidade no local. “E tinha muito entulho e lama na região”, observou o sargento.

Os sargentos Uchoa, Vieira e Lopes (condutor da embarcação) e o soldado Fontinele retiraram o corpo do rio e o colocaram sobre a areia às margens do rio, bem próximo às ruínas do antigo terminal hidroviário, despertando a curiosidade das pessoas que passavam no local. O corpo foi removido pelo Instituto Médico Legal e permanece sem identificação oficial, aguardando a documentação que será encaminhada ao instituto pela família.

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