sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Policiais militares se reúnem e relatam problemas


Não aprovação da LOB é uma das queixas da categoria
Assembleia reuniu categoria 
Policiais militares se reuniram na tarde desta quinta-feira, 6, na Associação dos Oficiais da Polícia Militar de Sergipe (Assomise) para discutir sobre problemas relativos à categoria. Na ocasião o deputado estadual Capitão Samuel esteve presente e conversou com os militares acerca de reivindicações.
“Vamos fazer um apanhado do que ocorreu neste ano, e falar também sobre a questão da Lei de Organização Básica (LOB), a qual o governador prometeu e não cumpriu. Além disso, vamos discutir a respeito de leis, e abordar sobre as escalas do Pré-Caju, que estão absurdas”, declarou o deputado estadual.
Insatisfação

Um sargento, que também não quis ter o nome divulgado, ressalta ainda problemas como a sobrecarga de trabalho, a demora em ocorrer a mudança de patentes, visto que existem profissionais que aguardam 18 anos para terem seu cargo elevado, além de uma tentativa de acabar com a refeição dos militares, e implantar, em troca, o ticket refeição.Demonstrando insatisfação, policiais militares fizeram diversas queixas, dentre elas o fato de serem regidos pelo Regulamento Disciplinar do Exército (RDE). “Somos regidos por algo ultrapassado, redigido na época da 2ª Guerra Mundial, e que vai de encontro à constituição”, desabafa um Cabo, que não quis se identificar por medo de sofrer repressão.
“A classe dos policiais militares está inconformada com o capitão Samuel. Seu mandado está deixando a desejar, e um dos motivos é o seu apoio ao prefeito eleito João Alves, que já massacrou muito a nossa categoria. Nosso deputado se aliou ao inimigo, e queremos que ele pressione o governo para que nossa LOB seja aprovada”, queixa-se o Sargento.
Assembleia ocorreu na Assomise
O Cabo ainda destaca que a luta dos militares não é política, e sim a favor do prevalecimento dos direitos que a categoria merece. “A insatisfação é geral. Nós não recebemos adicional se concluirmos um curso superior, e nem recebemos hora extra quando trabalhamos em nossa folga”, finaliza.
Por Monique Garcez e Aisla Vasconcelos

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