segunda-feira, 14 de maio de 2012

Cláudio Nunes: Déda, JB e Valadares torcem por João?


Déda, JB e Valadares torcem por João?

João eleito pode barrar Amorim em 2014?

Por Cláudio Nunes

Depois do racha com o grupo Amorim, parece que as três principais lideranças da situação, Déda, Jackson e Valadares, não estão preocupadas com a eleição em Aracaju. Passam a impressão que João Alves já venceu.

O grupo governista está passando para os aracajuanos um desinteresse grande na eleição municipal deste ano. Parece que Déda, Jackson e Valadares torcem pela vitória de João Alves.

Do velho chavão da esquerda contra a direita – Nas últimas eleições disputadas e vitoriosas pelo grupo comandado pelo governador Marcelo Déda imperou o discurso da esquerda contra a direita. Porém, o velho chavão não se aplica mais para as eleições municipais deste ano, onde a mesmice na maioria das ações do grupo governista mostrou ao eleitorado que esquerda e direita, só no papel, na prática as administrações são irmãs siamesas. Ou seja o discurso do novo, da mudança (Déda) contra o velho e de direita (João), não vingará mais.

O discurso contra o grupo dos irmãos Amorim – Déda sabe agora que precisa encontrar um discurso contra o grupo comandado pelos irmãos Amorim. E o discurso da esquerda contra a direita não se aplica, já que o palanque deles era o mesmo nas últimas eleições.

Déda e seu grupo passaram todo este tempo se preparando para enfrentar o grupo comandado por João Alves. E conseguiu suplantá-lo em duas eleições estaduais. Conhecem todas as táticas e discursos do ex-governador. Ou seja, João não mudou seu “modus operante”.

E os irmãos Amorim não podem ser rotulados de direita e de praticar a velha política, principalmente porque a tônica principal pregada por eles não é ideológica, mas a do compromisso assumido, de atendimento aos aliados e de cumprir com os acordos políticos.

Divergências de ordem familiar - Por isso a análise inicial de que os governistas sabem que uma união entre João Alves e o grupo Amorim não será possível, porque as divergências não são apenas políticas, mas também de ordem familiar. As palavras do deputado Mendonça Prado, com criticas duras contra Edvan Amorim, não são apenas deles, mas da senadora Maria do Carmo e de toda família de João Alves.

E será que as lideranças governistas sabendo que esta aliança não será fechada em Aracaju e nem em 2014, estão “apostando” para ver o que acontecerá com a candidatura de João Alves para enfraquecer o grupo comandado pelos irmãos Amorim?

O blog vai ser mais direto: Será que a ideia é que João Alves Filho como prefeito pode barrar a eleição de Eduardo Amorim para o governo? Com uma possível aliança de João Alves com o atual grupo governista? Em política, caro leitor, tudo é possível. E justiça seja feita quem primeiro jogou esta análise na mídia foi Almeida Lima. É lógico, puxando a sardinha para o seu lado.

João Alves eleito prefeito de Aracaju muda o atual cenário para 2014. Ele será forte com a Prefeitura nas mãos e não será apenas um mero espectador.

Será o dono da bola, aquele que escolherá os melhores jogadores para formar seu time em 2014. Se não quiser entrar em campo para a disputa, será o técnico que vai definir a melhor estratégia para chegar a vitória.

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