A coligação "Governador de Verdade" terá que mudar de nome. O Tribunal Regional Eleitoral entendeu que a titularidade da coligação, encabeçada pelo ex-governador João Alves Filho (DEM) é um pedido de voto que pode favorecer o candidato em relação aos seus concorrentes, já que pode estar descaracterizando outros governadores. E isto, de acordo com o secretário do Judiciário no TRE, Marcos Vinícius, seria ilícito. Realmente, o título resume o discurso do DEM que insiste na tese de que Sergipe vive um desgoverno. Mas, com a Justiça Eleitoral em cima, João terá que disputar a cadeira do Poder Executivo com mais prudência. E, enquanto isso, assumirá o papel desempenhado por Marcelo Déda (PT) em 2006, quando lutou contra o "Avança Sergipe". Hoje, João Alves precisa argumentar contra a bandeira do "Para Sergipe continuar seguindo em frente", de Déda.
Déda
Antes dessa decisão do TRE, o Universo Político questionou o governador Marcelo Déda sobre o que ele achava do slogan de João Alves, que denota o sentido de que, se ele é o governador de verdade, outros seriam de mentira. E Déda respondeu que não se sentia ofendido com o nome da coligação do seu opositor.
Déda II
Para ele, "a sociedade é quem compreende que tipo de governador quer. Se quer um governador que só é de verdade na campanha ou se um governador que vira de verdade no cotidiano, quando leva o seu programa a cada cidade sergipana. E quando transforma a realidade política, econômica e social de Sergipe na busca de um novo tempo para os atuais sergipanos e para futuras gerações", disse Déda
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