terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Bancário refém teria levado dinheiro para bandidos


Equipes do Cope permanecem na região realizando diligências

A polícia civil continua investigando o sequestro de um funcionário do Banese ocorrido na manhã desta segunda-feira, 28, em Porto da Folha, município distante 190 km de Aracaju. Equipes do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) da Secretaria de Estado da Segurança Pública permanece na região realizando diligências para desvendar o mistério, segundo informou o delegado Flávio Albuquerque, que está à frente das investigações.

Albuquerque informa que não ocorreu assalto à agência bancária, mas houve roubo de dinheiro, cujo montante não foi revelado por questão de segurança. O dinheiro, de acordo com os primeiros levantamentos da polícia, teria sido retirado da agência pelo próprio bancário que fora sequestrado por volta das 7h da porta do prédio onde reside com a família.

As circunstâncias são misteriosas. De acordo com informações do capitão Cavalcante, da 2ª Companhia do 4º Batalhão da Polícia Militar, os sequestradores teriam utilizado o telefone da própria vítima para ameaçar familiares do bancário. Os bandidos fizeram o bancário de refém e não teriam passado pela agência bancária. O funcionário teria levado o dinheiro para os assaltantes, que o mantiveram refém por algumas horas.
Capitão Cavalcante: várias vertentes precisam ser analisadas
O grupo teria saído de Porto da Folha, por volta das 7h, levando o bancário e usando o próprio veículo da vítima. Passaram por Gararu, onde dois outros homens ocupando uma motocicleta teriam aparecido. Um deles permaneceu na moto e o outro entrou no veículo onde a vítima se encontrava com os outros dois assaltantes.

Eles prosseguiram viagem e teriam abandonado, inicialmente, a vítima no município de Nossa Senhora de Lourdes e, posteriormente, deixaram o veículo que fora encontrado no mesmo município. “São várias vertentes que precisam ser analisadas”, considera o capitão Cavalcante.

O delegado Flávio Albuquerque informa que há várias versões que estão sendo analisadas e que ele não poderia adiantar detalhes para não atrapalhar as investigações.

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