quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Jorge Alberto é acusado de provocar uma "discussão imbecil"

"Jorge Alberto: ‘O Hospital do Câncer é dos sergipanos e quem está trazendo é o governador'". Com esta frase postada no blog Primeira Mão, na semana passada, o jornalista Eugênio Nascimento provocou um acirramento sem tamanho dentro do agrupamento liderado pelo governador Marcelo Déda (PT), que parece em choque com os irmãos Amorim. Como de praxe no jornalismo, o jornalista Eugênio Nascimento apenas interpretou o texto do ex-deputado e colocou o título. Todavia, na manhã desta terça-feira, dia 1º, na Ilha FM, ao ser acuado pelo deputado federal André Moura (PSC), que saiu em defesa do autor da emenda coletiva, o senador Eduardo Amorim (PSC), Jorge Alberto não assumiu a frase e jogou a "culpa" em Eugênio Nascimento.

André tentou lhe lembrar (já que Jorge já foi deputado) que no processo das emendas de bancada, cada parlamentar coloca uma que é subscrita pelos demais. E Eduardo Amorim foi quem indicou a emenda de bancada para a construção do Hospital do Câncer. Jorge insistiu que a emenda é de todos os parlamentares e que a discussão é imbecil. "O senhor é quem provocou a discussão imbecil. Quer ser mais real que o rei. Se dissesse a verdade, que as emendas de bancada cada parlamentar indica uma e os demais subscrevem...", disse André Moura.

Jorge Alberto, por sua vez, pediu respeito, assegurou que não é mentiroso e insistiu que a emenda coletiva é discutida no conjunto, mas depende da influencia do governador para ser liberada. "Este é um debate bobo. É preciso acabar com este negócio de pai (do Hospital do Câncer) e se juntar a Déda", disse Jorge Alberto.

André ratificou que, a exemplo do senador Eduardo Amorim, ninguém no PSC fala em paternidade de político "O DNA do Hospital do Câncer é do povo de Sergipe", disse, lamentando que o secretário Jorge Alberto esteja desqualificando o trabalho dos parlamentares.

Jorge Alberto disse ainda que se manteve calado, mas como secretário da Casa Civil, representa o governo. "Se você participa de um grupo de coalizão as coisas têm que acontecer de forma harmoniosa", disse Jorge Alberto. O problema é o grupo, sobretudo nesta história do Hospital do Câncer, demonstrar mais ser um grupo de colisão, e não coalizão.

Fonte: Universo Político


Nenhum comentário:

Postar um comentário