quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Mais um taxista é sequestrado na Grande Aracaju


Vítima é colocada dentro da mala do carro e sofre atentado
Taxistas ainda são alvo de assaltantes (Foto Ilustrativa: Arquivo Infonet)
Mais um taxista foi vítima de assalto seguido desequestro na Grande Aracaju. Um casal se passou como cliente e, pouco antes das 19h da terça-feira, 13, pegou o taxi no Centro da capital sergipana com destino a uma suposta chácara no conjunto Jardim, no município de Nossa Senhora do Socorro.

Quando chegou numa localidade conhecida como Estrada do Pé da Santa, o casal orientou o taxista a dobrar à esquerda, informando que ficariam numa chácara nas proximidades. No local indicado, o taxista parou o veículo e acabou surpreendido por outros dois homens armados que os aguardava.

O taxista foi colocado na mala do veículo e os bandidos tentaram dirigir o veículo, mas não obtiveram êxito. Como os assaltantes abandonaram o veículo no local, o taxista conseguiu sair da mala e mobilizou colegas, que chamaram a polícia por meio do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp).

Mas os bandidos perceberam que o taxista conseguiu sair da mala e houve a perseguição. A vítima chegou a ser perseguida pelo matagal, foi alcançada e os assaltantes o agrediram fisicamente com coronhadas e chegaram a atirar, mas não acertaram a vítima.

Neste momento, os policiais que já tinham sido mobilizados estavam próximos, ouviram os estampidos dos tiros e os perseguiram. No entanto, percebendo a presença dos policiais, os bandidos fugiram sem deixar pistas.

O taxista recebeu assistência da equipe da PM e prestou queixa em Boletim de Ocorrência na Delegacia Plantonista. De acordo com informações da vítima, que constam no BO, os assaltantes levaram a renda correspondente a R$ 400 e um aparelho de telefonia móvel.

Trocando estratégia

O tenente-coronel Jackson Nascimento, comandante do Policiamento da Capital da Polícia Militar, revela que os assaltantes estão começando a modificar estratégias para assaltar taxistas. “Como estamos realizando abordagens constantes, eles sabem que, se entrar armado no taxi, há a possibilidade de ser abordado na frente, então estão colocando parceiros para pegar a corrida e, no ponto final, onde estão comparsas armados, praticam o assalto”, observa o tenente-coronel.

Segundo o tenente-coronel, o taxista vítima do assalto, revelou à equipe da PM que, ao passar por um posto da PM, pensou até em parar o veículo, mas desistiu acreditando que a desconfiança não procedia. E, pensando que se tratava de passageiros comuns, optou por dar prosseguimento sem parar na  barreira da PM. O tenente-coronel faz um apelo a taxistas para que eles parem na barreira, comportamento, na ótica do PM, que poderá evitar ações criminosas contra estes profissionais.

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