quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Famílias permanecem ocupando casasque ivadiram em Socorro


Residências estão completamente depredadas

A placa do Governo Federal na entrada de um conjunto habitacional em Nossa Senhora do Socorro mostra que foram investidos R$ 3.366.746,74 na construção de 236 moradias. Apesar do investimento, o local sem infraestrutura apresenta residências sem portas, banheiros, água encanada ou energia elétrica. A obra que pretendia atender famílias carentes da região de Socorro está abandonada, mas no último final de semana centenas de pessoas invadiram o local e alegam que não vão deixar as casas.
As obras do núcleo habitacional foram iniciadas em 2008 e foram interrompidas em três oportunidades porque as construtoras vencedoras do processo de licitação desistiram do contrato, segundo informou o jornalista Henrique Matos, secretário de comunicação do município em matéria exibida pelo jornal dos município na última terça-feira,19.
Aos 65 anos, Brasiliana dos Santos, alega que morava no conjunto Jardim pagando aluguel.
Ocupantes buscam água para beber
“Sou mãe de uma filha que tem problemas mentais e mesmo assim pagava aluguel, um dinheiro que poderia ser gasto com outra coisa inclusive com comida para meus netos. Não estou aqui brincando é injusto que tenham tantas casas abandonadas e todo mundo aqui precisando de uma casa sem ter nada. Queremos uma oportunidade para falar com o prefeito porque tenho certeza que ele entende a nossa situação”, fala.
Francileide Monteiro dos Santos, mãe de três filhos, conta a difícil rotina dos ocupantes. “Só estamos aqui porque precisamos, mas é muito difícil ficar em um lugar sem água, sem energia, expostos a doenças e até a insegurança porque as casas não possuem portas ou janelas”, diz.
Maria José dos Santos relata que a maioria das pessoas estavam morando na invasão da Piabeta.
Ocupantes bebem água sem nenhuma condição de higiene
“Um local totalmente sem condição, estávamos morando expostos a cobra, ratos, baratas e todo tipo de coisa ruim. Nunca tivemos a oportunidade de fazer a inscrição nesses programas, mas precisamos de uma casa”, lamenta.

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