segunda-feira, 16 de abril de 2012

Condutores do SAMU podem paralisar atividades


O Sindicato dos Condutores de Ambulância de Saúde (Sindconam) realizou assembleia na tarde desta segunda-feira, 16, e definiu que, se daqui até a próxima segunda-feira, 23, o governo não se reunir com a mesa de negociações e apresentar proposta para categoria, uma greve será deflagrada.

De acordo com o presidente do sindicato, Adilson Ferreira Melo, além dos condutores do Serviço Móvel de Urgência e Emergência (SAMU), os telefonistas, rádio operadores, técnicos e auxiliares de enfermagem também estão lutando pelas mesmas reivindicações. “Já que não conseguimos resolver nossos problemas de modo individual, assumimos uma bandeira unificada para criar um problema maior para o Estado”, declarou.

Adilson ainda aproveitou a oportunidade para denunciar a atitude da Secretaria de Estado da Saúdea que teria usado de má fé não protocolando o pedido de inclusão de uma pauta com as alterações necessárias sobre o reajuste na mesa de negociações. “O secretário é mentiroso. Ele está enrolando a categoria para que o prazo de negociações termine, e o caso seja encaminhado diretamente para a câmara dos deputados”, desabafou o presidente do Sindconam.

FHS


A equipe do Portal Infonet entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da FHS para comprovar a veracidade da acusação do presidente do Sindicato dos Condutores do SAMU. Em resposta, a assessoria alegou que o próprio Emanuel Messias protocolou o pedido do Sindicato e que isso foi feito no dia posterior à solicitação da categoria.

Reajuste



Segundo Adilson Ferreira, as categorias estão reivindicando o mesmo reajuste. Elas solicitam aumento de 60% em cima da proposta do salário dos enfermeiros, que equivale a R$ 4.100. “Somando o valor do auxílio transporte e alimentação com algumas gratificações, nosso salário chega a apenas R$ 1.100. Caso a nossa reivindicação seja atendida, vamos receber R$ 2.460”, explicou.

O presidente do Sindicato dos Técnicos e Auxiliares de Enfermagem do Estado de Sergipe (STASE), Gilenilson Silva Santos, informou sobre o descaso da Secretaria Estadual de Saúde (SES) e reclamou que o órgão só abre espaço para negociação com algumas categorias. “A reivindicação de reajuste de nossa categoria é nacional, mas ao contrário do que deveria ser feito, a Secretaria só beneficia algumas classes, de modo a negligenciar as demais categorias”, informou Gilenilson, que pede melhores condições de trabalho para que os profissionais possam prestar um atendimento de qualidade para a população.

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