terça-feira, 17 de abril de 2012


O jovem Rondinele de Almeida Bispo, de 22 anos, foi assassinado com pelo menos um tiro no início da manhã desta terça-feira, 17, no bairro Lamarão, em Aracaju. O crime aconteceu dentro de um terreno baldio, localizado na Travessa 71, bem próximo ao imóvel onde a vítima residia.

De acordo com os primeiros levantamentos feitos pela Polícia Militar, a vítima estava na companhia de outros jovens onde teriam passado a noite fazendo farra. “O que sabemos é que ele estava aqui neste mesmo local bebendo durante a madrugada com outros meninos, que evadiram do local na hora do crime”, comentou o sargento Washington, comandante da guarnição da 2ª Companhia do 8º Batalhão da Polícia Militar.

A quantidade de tiros ainda não foi revelada. Suspeita-se que tenha sido apenas um disparo que transfixou o tórax da vítima. Ao lado do corpo, foram encontrados uma garrafa de bebida alcoólica e também uma faca. A avó da vítima, conhecida como dona Josefa, também reside em local bem próximo ao local onde o crime aconteceu, ouviu o barulho do tiro e viu a movimentação de outros jovens correndo do cenário.

“Daqui deu pra ouvir, foi apenas um tiro”, comentou, em conversa com o Portal Infonet. “Olhei pra lá e vi dois meninos saindo de lá (do local do crime) e indo pra casa deles. Eles moram aqui, bem próximo”, comentou. Ela informou ainda que havia um terceiro jovem que saiu de bicicleta, em alta velocidade. “Este eu não conheço”, comentou a avó.

A senhora não acredita que o crime tenha participação dos dois jovens que ela reconheceu como amigo e vizinho da vítima. “Mas eles sabem quem foi”, conjectura. A vítima morava sozinha, fazia ‘bico’ como servente de pedreiro e estava disposta a participar de um curso de vigilância promovido por uma empresa privada. “Ele foi lá em casa, ontem (segunda-feira, 16) buscar um talão de luz e hoje iria fazer a inscrição no curso de vigilante”, contou a mãe, dona Gilvânia Almeida, que reside em outro bairro.

A fatura da empresa distribuidora de energia elétrica foi encontrada pela perícia técnica em dos bolsos da bermuda que Roni usava. “Ele me telefonou de noite, dizendo: ‘mãe já cheguei em casa’. Eu disse: meu filho, já está tarde, não saia mais não, fique em casa pra você acordar cedo amanhã”, lembra a mãe, dona Gilvânia Almeida.


Entre a família, o conceito é que Roni era um ‘bom menino e amigueiro’. “Nem sei o que dizer neste momento. Só sei que ele era amigo de todo mundo por aqui. Era calmo, alegre e brincalhão. Tudo pra ele era brincadeira”, comentou uma das tias.

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