terça-feira, 24 de abril de 2012

policial rodoviário federal é condenado e perde o cargo


A Justiça Federal em Sergipe condenou o policial rodoviário federal, Joran Azevedo Paixão, pelos crimes de corrupção e violação de sigilo funcional. Ele foi preso durante a Operação Passadiço, que desarticulou uma rede de corrupção da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em 2008. Esta é a primeira condenação dos envolvidos e a decisão não cabe mais recurso.

Joran Azevedo Paixão foi condenado a seis anos e dois meses de reclusão com regime inicial semi-aberto, quatro meses de detenção, 220 dias-multas, sendo cada um equivalente a um terço do salário mínimo vigente à época dos fatos, pagamento de R$ 10 mil de indenização à União e perda do cargo público de policial rodoviário federal.

Na sentença, o juiz federal Marcos Antônio Garapa de Carvalho afirma que as interceptações telefônicas e as declarações das testemunhas são provas uníssonas e coerentes para a condenação de Joran Azevedo pela prática dos referidos delitos.

Relembre o caso - Em junho de 2008, a Operação Passadiço foi realizada em conjunto entre o Ministério Público Federal em Sergipe (MPF/SE), a Polícia Federal e a própria PRF e chegou a prender 19 pessoas. Todas foram acusadas de envolvimento em uma rede de corrupção que atuava nos postos de fiscalização em Malhada dos Bois e Cristinápolis. No esquema, policiais liberavam veículos irregulares mediante pagamento de propinas.

A denúncia apresentada pelo MPF contra 14 policiais envolvidos no esquema apontou diversas conversas dos réus com outras pessoas e até mesmo outros policiais rodoviários federais que provam os diversos crimes cometidos por eles. Todas essas escutas foram feitas com autorização judicial.

Com informações do MPF/SE

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