terça-feira, 5 de junho de 2012

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONFIRMA: O QUE FALTA EM SERGIPE É COMPETÊNCIA DO GOVERNO

Levantamento preliminar do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope), do Ministério da Educação, mostra que em 2010 o Estado de Sergipe investiu 28,31% no setor, porcentual acima dos 25% estabelecidos pela Constituição Federal para investimentos em educação por estados e municípios – as informações são declaratórias e a veracidade dos dados é de responsabilidade de quem as informa; no caso, prefeituras e governos estaduais. Tomemos, no entanto, como absolutamente verdadeiros os números divulgados pela gestão de Marcelo Déda. Conclui-se, então, que dinheiro não é o problema, que não faltam recursos financeiros para garantir educação aos alunos pobres matriculados na rede estadual de ensino. A carência seria, exclusivamente, de competência. O secretário de Educação Belivaldo Chagas diz serem “os grandes investimentos promovidos com o salário dos professores, transporte escolar e reforma, ampliação e manutenção das escolas”. Alguma coisa não está batendo com a realidade factual... A greve dos professores, que durava quase um mês e foi decretada ilegal pela Justiça, em atendimento a pedido feito por Marcelo Déda, não estava a ocorrer justamente por conta da não implantação do piso nacional da categoria e pela falta de condições de trabalho? Ou seja, por mais que o governo petista queira negar, ele próprio admite que dinheiro existe (e muito!). O que não existe é um plano exequível de melhoria da qualidade da educação, com a valorização do magistério, o reequipamento das escolas, o estabelecimento de um currículo bem modelado, e de metas para a sala de aula. Por fim, mas não menos importante, carece-se do engajamento de todos os envolvidos no processo educacional – incluindo os pais dos alunos – num projeto honesto e apolítico de resgate da educação pública estadual. Um projeto de Estado e não de um governo... ( com foto da ASN/Secom).

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