Bispo diocesano disse que a pedofilia está entre os crimes mais odiosos. Dom Verzeletti expressou vergonha em carta dirigida ao clero de Castanhal.
Na noite da última quarta-feira (13), policiais militares, que faziam rondas por um ramal no município, avistaram o carro em que estava o padre e o menino. Segundo os PMs, o padre tentou fugir do local ao perceber que ia ser abordado. Ao ser questionado, ele disse que estava sozinho no veículo. Mas, em seguida, os policiais viram o menino dentro do carro.
O padre foi solto do Centro de Recuperação do município na tarde do domingo (17). Nesta segunda-feira (18), a Diocese de Castanhal não informou onde o padre passará os próximos dias. O inquérito que investiga o caso de pedofilia está em andamento e deve ficar pronto dentro de 30 dias. Até lá, a Diocese não comenta o caso, a não ser por meio de nota oficial.
O bispo de Castanhal, dom Carlos Verzeletti, divulgou uma carta dirigida aos padres da diocese conclamando a todos a participar, no próximo sábado (23), de um dia de oração e jejum na igrejas da região, como forma de “penitência”.
Crime
A carta de dom Verzeletti foi a primeira manifestação pública oficial sobre o caso do padre suspeito de pedofilia. Ele reconheceu que o crime do qual o sacerdote é acusado “está entre os mais odiosos”. “É difícil pensar em algo mais grave”, enfatizou.
O padre suspeito de pedofilia trabalhava na cadetral, igreja onde também atua dom Carlos. Era alguém de confiança na igreja de Castanhal. “Enquanto não se provar a acusação, continua esperando na demonstração de sua inocência”, escreveu o bispo, que manifestou estar envergonhado pelo que aconteceu.
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