sexta-feira, 23 de março de 2012

Caso Ângela: Testemunhas de acusação são ouvidas

Foi realizada nesta quinta-feira, 22, na Primeira Vara Criminal do Fórum de Nossa Senhora do Socorro, a audiência sobre o assassinato de Ângela Gonzaga Santos [no dia 08 de setembro de 2011], pela agente de endemias Chrisdeicy Denoral da Costa Menezes [que confessou no dia 03 de novembro]. Das 17 testemunhas de acusação, 12 foram ouvidas. A defesa não tem testemunha. Uma nova audiência ficou marcada para o dia 27 de abril.

De acordo com a assistente de acusação, a advogada Izabel Cristina Nascimento, “a expectativa é de que Chrisdeicy Denoral seja condenada pelo crime que cometeu”. Ela disse ainda que a família da agente de endemias de Nossa Senhora do Socorro não compareceu ao fórum.

“Ela não esboçou nenhuma reação e ficava o tempo todo escondendo o rosto. A próxima audiência está marcada para o dia 27 de abril, a partir das 8h30 no Fórum de Nossa Senhora do Socorro”, lembra a advogada Izabel Cristina.



O corpo de Ângela Gonzaga Santos, 36, foi encontrado, perfurado de faca e amarrado com uma lona, embaixo da ponte do rio do Sal no dia 08 de setembro de 2011. Ela tinha saído de casa com o filho de pouco mais de um mês, que ficou desaparecido até o dia 10 de setembro, quando foi encontrado por populares no conjunto Marcos Freire.

O menino foi entregue à família do pai [Lucas Oliveira da Silva] e a princípio a família de Ângela Gonzaga suspeitou que o pai teria sido o autor do crime, o que foi descartado pela polícia depois de ouvi-lo.

As investigações levavam à Chrisdeicy Denoral da Costa Menezes, que queria o menino, tinha pedido à Ângela que não a entregou. No dia 03 de novembro, ela confessou o assassinato e assumiu ter cometido o crime sozinha “por não aceitar a recusa da vítima em entregar o menino”.

Chrisdeicy contou ao delegado do caso, Mário Lony, que convidou Ângela Santos para passar uma tarde numa casa alugada no Conjunto Marcos Freie II, local em que deixaria o bebê recém nascido, mas o plano não correu como previsto e Ângela não entregou a criança.

O desentendimento gerou uma briga e Chrisdeicy confessa que esfaqueou a vítima. O corpo foi levado para uma casa de cachorros no fundo da residência, local em que ficou por dois dias. Chrisdeicy narrou que quando o mau cheiro começou a ser exalado, colocou o corpo em um carro de mão e jogou na ponte do Rio do Sal.

Menino

O pequeno Gustavo Gonzaga Oliveira da Silva continua sendo criado pelos avòs, irmãos e o pai. Nesta sexta-feira, 23, a reportagem do Portal Infonet conversou com a avó paterna do garotinho, D. Ângela Silva que ganhou a guarda provisória para saber se ele está bem. “Está muito bem Graças a Deus. Gustavo é um rapazinho”, disse a avó.

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