quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

DÉDA DIZ QUE A FALTA DE PMs NA SEGURANÇA DO PRÉ-CAJU É “UMA IRRESPONSABILIDADE”

O governador Marcelo Déda, defendeu na manha de hoje, que policiais militares devem fazer a segurança do Pré-caju. Para o governador, “seria uma irresponsabilidade da tropa não trabalhar”. Para as associações unidas da PM, “o governo deixa a PM em segundo plano. O Pré-caju terá segurança, mas não com PMs que estão em folga. “A sociedade tem certeza e o governo também que os policiais militares de Sergipe não vão cometer irresponsabilidade, não vão abandonar o posto, não vão deixar de cumprir aquilo que é obrigação legal de cada integrante da nossa corporação. Não adianta tratar um assunto dessa gravidade como se fosse bate boca”, disse o governador Marcelo Déda (PT), na manhã desta quarta-feira (18), após tomar conhecimento de que os policiais militares em folga estariam dispostos a não trabalhar em eventos, até que seja resolvido as reivindicações da classe. Para Marcelo Déda, os PMS não têm o que reclamar. O governador diz que “o governo do estado de Sergipe tem plena convicção que os integrantes da Polícia Militar, que são homens e mulheres de bem, compreendem a grande tarefa que tem que cumprir diante da sociedade sergipana”,disse o governador lembrando que “tirando Brasília, Sergipe é o estado que melhor remunera os seus policiais militares”. Marcelo Déda descarta a convocação de outras forças militares para fazer a segurança do Pré-Caju. “Acreditamos plenamente que o Estado de Sergipe não vai precisar trazer policiais de outros estados para garantir a segurança do Pré-Caju”, disse o governador. Ao final da entrevista, Marcelo Déda não descartou a ameaça feita pelo secretario de segurança publica, João Eloy, de que os PMs que faltarem ao trabalho estão sujeitos a punição. “Imagine uma profissão como a policia militar que subordina a hierarquia e a disciplina. Isso não é uma criação do Governo é da lei. A lei estabelece que o policial convocado para o serviço faltar, tem que receber uma punição. Isso é da lei, no Pré-Caju ou em qualquer momento”, defende Déda. Esse não é o pensamento do deputado federal Andrá Moura e do deputado estadual capitão Samuel Barreto. Para o deputado federal André Moura (PSC), a atitude tomada pelos policias militares é “um alerta do governador, para que ele volte a abrir um canal de negociação com a categoria”, disse André que defende que o governo defina de vez a carga horária dos policiais militares. “Não se trata de um boicote ao Pré-Caju, mas um alerta ao governador para que ele entenda a necessidade de se definir de vez essa situaçao’, explicou o parlamentar. Para o deputado estadual capitão Samuel Barreto (PSL), presidente da Comissão de Segurança Publica na Assembléia Legislativa, e escolhido para coordenar o movimento Tolerância Zero II, o anuncio feito pelo comando da PM, afirmando que irá empregar cerca de mil PMs por noite durante o evento não em como acontecer. “O comando não vai conseguir colocar mil homens na segurança do Pré-Caju, sem comprometer o policiamento ostensivo rotineiro”, disse Samuel.

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