quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

SSP prende 13 pessoas acusadas de planejar assalto




Treze pessoas foram presas por volta das 11h da manhã desta quinta-feira, 26, acusadas de integrar uma quadrilha que planejava diversos assaltos no Estado. Os principais alvos seriam as agências bancárias do Centro Administrativo de Nossa Senhora do Socorro e uma empresa de segurança privada da capital. A operação foi coordenada pela Polícia Civil e pelo Grupamento Tático Aéreo (GTA); o grupo foi detido na Grande Aracaju.

De acordo com o delegado Everton Santos, diretor do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) , um número considerável de participantes do bando é proveniente de São Paulo. “O DIPOL [Departamento de Inquéritos Policiais] fazia investigações desde dezembro. O objetivo deles era fazer assaltos pesados”, informou o delegado


A desarticulação focou duas das bases da quadrilha – sendo uma delas uma casa localizada no bairro Siqueira Campos, em Aracaju. Havia duas crianças no lugar, que foram levadas para casas de vizinhos por questões de segurança. A residência pertencia a um dos sergipanos envolvidos – segundo a polícia, o indivíduo é ex-presidiário.

Foram apreendidos três carros, cilindros, maçaricos, drogas, computadores e diversas armas – inclusive escopetas e metralhadora acompanhada de carregador para 50 munições. “Eles fariam assaltos com derramamento de sangue”, declarou o coronel Maurício Iunes, da Polícia Militar.



Segundo o coronel, os bandidos planejavam realizar ações ainda nesta semana. Cinco dos homens vindo de São Paulo já se encontravam em Aracaju quando o restante deles chegou, na noite da última quarta, 25. “O melhor momento para agir era com o máximo deles juntos”, esclareceu Iunes.

Os primeiros crimes seriam os ataques às agencias bancárias de Socorro – mais especificadamente, os caixas eletrônicos das unidades. Os criminosos pretendiam se capitalizar para, em seguida, cometer delitos mais ambiciosos, como o assalto à empresa de segurança. “Segundo eles, depois desses crimes eles iam se aposentar, porque voltariam para São Paulo com muito dinheiro”, disso o delegado Everton.

Supostas ligações do bando com o Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa paulistana, ainda são estudadas. “O levantamento está sendo feito. Operações [de segurança] estão sendo feitas nos grandes centros, e por isso pode ocorrer essa migração”, comentou o coronel Iunes. “Sergipe não tem espaço para bandido, só para pessoas de bem. Quem vier vai ser preso”, acrescentou.

O número de indivíduos presos ainda pode aumentar. Os nomes dos acusados, bem como outros detalhes do caso, serão divulgados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) na manhã da próxima sexta, 26. Há suspeitas de que alguns dos documentos apresentados por eles sejam falsos.

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